12 de jul. de 2014

United Forces 7 (photo review)

No dia 06 de julho de 2014, aconteceu no Dubliners Irish Pub, localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, a sétima edição do evento UNITED FORCES, com quatro bandas do cenário Metal e Hard Rock da Bahia. Mais uma vez, a proposta dessa edição foi ser um show beneficente, onde a bilheteria arrecadada foi para auxiliar o tratamento de Anadyll Jr., que já foi baterista da Knightrider e Tharsis, entre outras bandas, e faz parte da história do Metal e Rock Soteropolitano, e que contraiu uma bactéria que se alojou em seu organismo, e é resistente ao uso de antibióticos (para entender o caso, acesse: https://www.facebook.com/groups/1377892065785665/permalink/1377892179118987/).
 
Segue abaixo algumas fotos da apresentação da Knightrider!














16 de mai. de 2014

Evento: UNITED FORCES 7 - 06 de julho de 2014


UNITED FORCES 7

No dia 06 de julho de 2014, irá acontecer no Dubliners Irish Pub, localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, a sétima edição do evento UNITED FORCES, com quatro bandas do cenário Metal e Hard Rock da Bahia. Mais uma vez, a proposta dessa edição é ser um show beneficente, onde a bilheteria arrecadada irá para auxiliar o tratamento de Anadyll Jr., que já foi baterista da Tharsis, e faz parte da história do Metal e Rock Soteropolitano, e que contraiu uma bactéria que se alojou em seu organismo, e é resistente ao uso de antibióticos (para entender o caso, acesse: https://www.facebook.com/groups/1377892065785665/permalink/1377892179118987/)

Formada em 2005, a  LO HAN é uma banda de hard rock que tem influências clássicas, como: Dee Purple, Led Zeppelin, AC/DC, Pink Floyd, entre outras. Conhecida  no cenário rocker baiano pelas suas energéticas performances, com repertórios que contemplavam sucessos do rock e músicas autorais. O grupo é integrado pelos músicos Rafael Breschis (vocais), Alexandre Amoedo e Caio Aslan (guitarras), Ricardo Lopo (teclados), Thiago Baungarten (baixo) e Thiago Brandão (bateria). Agora em 2014, a banda lançará seu álbum de estréia, que tem sua produção assinada pelo lendário bluesman baiano, Mr. Álvaro Assmar. Site: http://lohanband.com/ https://www.facebook.com/bandalohan / https://www.facebook.com/lohanband?fref=ts

Banda baiana de Thrash Metal, a PANDORA foi formada em 1996. A banda conta com influências como Metallica, Slayer, Exodus, Nevermore entre várias outras bandas. Em 2013 lançou o full lenght “Four Seasons”, pela MS Metal Records, e que vem colecionando boas criticas na mídia especializada nacional.
Site: www.reverbnation.com/pandorabrazil / www.soundcloud.com/pandorabrazil /  https://www.facebook.com/metalpandora?fref=ts

Formada em meados de 2003, a KNIGHTRIDER tem a proposta de fazer um Thrash/Heavy metal, agressivo, com duetos de guitarra melódicos. Gravou sua demo “War” em 2004, que teve ótima recepção por parte do público e da crítica especializada, e participou ativamente da cena baiana até entrar em inatividade no final de 2008, retornado em 2014. Sites: http://knightridermetal.blogspot.com/ www.myspace.com/knightriderband/ www.facebook.com/KNIGHTRIDERMETAL?fref=ts

Formada em 2008, A TREPANATOR é uma banda de thrash metal com sonoridade inspirada pelo som direto, cru e agressivo da cena alemã e pela pegada insana característica dos EUA. Apesar de também compor em inglês, a banda preza por letras na língua portuguesa, como já fizeram Korzus, Taurus, Anthares e Dorsal Atlântica. Em 2011 lançou sua promo intitulada “Surra”, com boa recepção no cenário. Site: http://www.myspace.com/trepanatorthrash / www.facebook.com/pages/Trepanator/124901270962362

O evento esta programado para se iniciar as 14:00. O preço dos ingressos será R$ 10,00.

Serviço do evento:

UNITED FORCES 7
Atrações: LO HAN, PANDORA, KNIGHTRIDER e TREPANATOR.
Quando: 06 de julho de 2014 (domingo), as 14:00.
Onde: The Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Quanto: R$ 10,00
Informações: valolliver@yahoo.com.br

4 de mai. de 2014

UNITED FORCES 6: Vídeo do show da Knightrider


Abaixo podemos conferir um vídeo contendo quase todo o set do show de reunião da Knightider, realizado no dia 04 de abril, no Dubliners Irish Pub.


31 de mar. de 2014

UNITED FORCES 6


UNITED FORCES 6 Atrações: DOYKOD, SINCOPE, THE ENDLESS FALL, KNIGHTRIDER e BLESSED IN FIRE.
Quando: 06 de abril de 2014 (domingo), as 14:00.
Onde: The Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Quanto: R$ 10,00


UNITED FORCES 6
No dia 06 de abril de 2014, irá acontecer no Dubliners Irish Pub, localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, a sexta edição do evento UNITED FORCES, com cinco bandas do cenário Metal da Bahia. A proposta dessa edição é ser um show beneficente, onde a bilheteria arrecadada irá para o tratamento de Anadyll Jr., que já foi baterista da Tharsis e faz parte da história do Metal e Rock Soteropolitano, e que contraiu uma bactéria que se alojou em seu organismo, e é resistente ao uso de antibióticos (para entender o caso, acesse: https://www.facebook.com/groups/1377892065785665/permalink/1377892179118987/)
O evento contará com a presença da DOYKOD, banda fundada em 2000, com o primeiro disco lançado em 2002 pelo selo baiano Maniac Records. A banda executa um ótimo Thrash Metal, tendo tocado ao lado de bandas como Malefactor, Blaze Bayley e Korzus. Seu cd, “Accept the New Order”, teve resenhas em diversas publicações pelo país. Sites: www.myspace.com/doykod/ www.facebook.com/pages/Doykod/143518412461923
Retornando à cena soteropolitana com força total, a SÍNCOPE recentemente se apresentou no festival Palco do Rock. Um dos grandes nomes dos anos 1990 na cena Heavy Metal baiana, foi formada em 1992 e considerada umas das bandas mais importantes do cenário do Rock baiano, tendo participado de várias coletâneas e músicas veiculadas em rádios. Site: www.facebook.com/sincopehm Idealizada em meados de 2009 , a THE ENDLESS FALL executa um som calcado no Melodic Death Metal. Gravou um Ep, lançado em 2013, e atualmente está trabalhando para a gravação do primeiro full lenght. Site: http://tnb.art.br/rede/theendlessfall
Formada em meados de 2003, a KNIGHTRIDER tem a proposta de fazer um Thrash/Heavy metal, agressivo, com duetos de guitarra melódicos. Gravou sua demo “War” em 2004, que teve ótima recepção por parte do público e da crítica especializada, e participou ativamente da cena baiana até entrar em inatividade no final de 2008. Sites: www.myspace.com/knightriderband/ www.facebook.com/KNIGHTRIDERMETAL?fref=ts
Formada em 1998, a BLESSED IN FIRE intitula seu som como "Mystic Power Metal". Tem em sua bagagem dezenas de shows realizados, e promos CDs lançados e que receberam ótimas críticas por todo Brasil, sendo também bem recebidas pelo metalheads. Após vários anos, a banda mantém a sua proposta inicial que é fazer o mais puro e genuíno Metal, sem modismos e falsas ideologias. Site: www.myspace.com/blessedinfireband/ www.facebook.com/blessedinfire
O evento esta programado para se iniciar as 14:00. O preço dos ingressos será R$ 10,00.
Serviço do evento: UNITED FORCES 6 Atrações: DOYKOD, SINCOPE, THE ENDLESS FALL, KNIGHTRIDER e BLESSED IN FIRE.
Quando: 06 de abril de 2014 (domingo), as 14:00.
Onde: The Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Quanto: R$ 10,00
Informações: (71) 91151345

UNITED FORCES 6 - Clipping do site Ibahia.com


UNITED FORCES 6
Atrações: DOYKOD, SINCOPE, THE ENDLESS FALL, KNIGHTRIDER e BLESSED IN FIRE.
Quando: 06 de abril de 2014 (domingo), as 14:00.
Onde: The Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Quanto: R$ 10,00



UNITED FORCES 6

No dia 06 de abril de 2014, irá acontecer no Dubliners Irish Pub, localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, a sexta edição do evento UNITED FORCES, com cinco bandas do cenário Metal da Bahia. A proposta dessa edição é ser um show beneficente, onde a bilheteria arrecadada irá para o tratamento de Anadyll Jr., que já foi baterista da Tharsis e faz parte da história do Metal e Rock Soteropolitano, e que contraiu uma bactéria que se alojou em seu organismo, e é resistente ao uso de antibióticos (para entender o caso, acesse: https://www.facebook.com/groups/1377892065785665/permalink/1377892179118987/)

O evento contará com a presença da DOYKOD, banda fundada em 2000, com o primeiro disco lançado em 2002 pelo selo baiano Maniac Records. A banda executa um ótimo Thrash Metal, tendo tocado ao lado de bandas como Malefactor, Blaze Bayley e Korzus. Seu cd, “Accept the New Order”, teve resenhas em diversas publicações pelo país. Sites: www.myspace.com/doykod/ www.facebook.com/pages/Doykod/143518412461923

Retornando à cena soteropolitana com força total, a SÍNCOPE recentemente se apresentou no festival Palco do Rock. Um dos grandes nomes dos anos 1990 na cena Heavy Metal baiana, foi formada em 1992 e considerada umas das bandas mais importantes do cenário do Rock baiano, tendo participado de várias coletâneas e músicas veiculadas em rádios. Site: www.facebook.com/sincopehm
Idealizada em meados de 2009 , a THE ENDLESS FALL executa um som calcado no Melodic Death Metal. Gravou um Ep, lançado em 2013, e atualmente está trabalhando para a gravação do primeiro full lenght. Site: http://tnb.art.br/rede/theendlessfall

Formada em meados de 2003, a KNIGHTRIDER tem a proposta de fazer um Thrash/Heavy metal, agressivo, com duetos de guitarra melódicos. Gravou sua demo “War” em 2004, que teve ótima recepção por parte do público e da crítica especializada, e participou ativamente da cena baiana até entrar em inatividade no final de 2008. Sites: www.myspace.com/knightriderband/ www.facebook.com/KNIGHTRIDERMETAL?fref=ts

Formada em 1998, a BLESSED IN FIRE intitula seu som como "Mystic Power Metal". Tem em sua bagagem dezenas de shows realizados, e promos CDs lançados e que receberam ótimas críticas por todo Brasil, sendo também bem recebidas pelo metalheads. Após vários anos, a banda mantém a sua proposta inicial que é fazer o mais puro e genuíno Metal, sem modismos e falsas ideologias. Site: www.myspace.com/blessedinfireband/ www.facebook.com/blessedinfire

O evento esta programado para se iniciar as 14:00. O preço dos ingressos será R$ 10,00.

Serviço do evento:
UNITED FORCES 6
Atrações: DOYKOD, SINCOPE, THE ENDLESS FALL, KNIGHTRIDER e BLESSED IN FIRE.
Quando: 06 de abril de 2014 (domingo), as 14:00.
Onde: The Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Quanto: R$ 10,00
Informações: (71) 91151345


link: http://www.ibahia.com/agenda-detalhe/sessao/76929/?cHash=6803cfce9c122106d68097918ce64472

24 de mar. de 2014

Interview – Jul/2007- www.bahiarock.com.br


Interview – Jul/2007- www.bahiarock.com.br
Entrevista com KnightRider (www.bahiarock.com.br)
Por Aguirre Talento
Entrevisa realizada por e-mail

16-Jul-2007

A Knightrider, banda de heavy/thrash metal formada em 2003, passou por algumas dificuldades este ano devido à procura de um guitarrista para a banda. Por causa disso, tiveram até que recusar a algumas propostas de shows. Porém, agora com a formação estabilizada, com a entrada do guitarrista Miguel Matos, a banda volta à ativa e já tem shows marcados para o segundo semestre de 2007. Além disso, começam a planejar a gravação de um CD. Confira isso e mais na entrevista que a banda cedeu ao BahiaRock.

A banda já passou por diversas formações até chegar na atual, principalmente em relação aos guitarristas. Contem um pouco sobre essas trocas e como chegaram à formação atual?

Valmar: Cara, isso foi uma verdadeira novela. Teve uma época que chegamos, sem exagero, a testar uns 30 caras, porque chegava os caras arpejando e tal, mas sem pegada nenhuma. Foi um período horrível, de incertezas, de gente querendo mudar o som pra poder se encaixar, ou fazer o quê todos queriam fazer.  Hoje está tudo nos conformes, estou com uma turma ótima, talentosa, muito camarada e afim de fazer a banda crescer. A formação atual foi chegando aos poucos. André, o baixista, entrou em 2005 porque nosso baixista abandonou o barco pra ser pagodeiro!!! E precisávamos de um guitar porque estávamos com um provisório, aí André chamou o primo Humberto, que não pôde ficar, aí eu conheci Caio, lá na faculdade de artes, e ele tocava tanto guitarra quanto batera, chamei pra ser guitar, ele foi de roadie pra um show no interior, mas na hora do show sumiu com uma garota, só aparecendo no dia seguinte quando o ônibus que ia nos trazer pra Salvador tava já partindo. Belo roadie…. Ele entrou, fez dois shows com a gente, inclusive no Carnarock de 2006, quando então nosso batera e o outro guitar resolveram sair pra montar uma banda de heavy tradicional, fazendo Caio ir pra batera, e ai Humberto entrou na banda. Mas ainda faltava guitar, e após duas quase efetivações, entrou o grande (verticalmente falando) Miguel, também conhecido como Miguelito.

Humberto: Tive uma primeira oportunidade de entrar para Knightrider em 2005, porém não pude ficar pois não tinha tempo disponível. Mas, em meados de 2006, meu primo me chamou novamente para tocar na banda e, como eu estava com tempo disponível, aceitei a proposta com o maior prazer. Tive que ralar muito pra acompanhar as pegadas da banda, mas tudo caminhou perfeitamente. Todos da banda sempre deram incentivo e liberdade criativa para moldar as musicas antigas e compor as novas e isso está sendo ótimo não só para mim como músico mas acredito que pra todos nós da Knightrider como banda. E ressalto o que Valmar fala quando diz a respeito dos guitarristas que fizeram teste pra banda. Essa garotada acha que tocar guitarra é tocar um milhão de notas em um segundo, quando na verdade a essência de tocar é muito mais complexa do que isso, o que realmente foi um problema pra gente achar alguém que se encaixasse no perfil de guitarrista ao invés de velocista, mas encontramos um ótimo guitarrista, que é o Miguel. Fazer solo é importante sim, mas fazer base também é. Como se diz, não adianta tocar rápido se você nem sabe o que você ta tocando.


O som da Knightrider tem uma mistura do heavy metal tradicional com o thrash metal. De onde surgiu a idéia de fazer um som desse tipo e quais as principais influências da banda?

Valmar: Cara, na verdade, quando formei a banda, junto com o ex-guitar, Alfred, nos queríamos algo na linha do Testament na fase Demonic e The Gathering, mas como somos fãs incondicionais do Iron Maiden e metal tradicional em geral, fomos mesclando, junto com elementos de Death. Achamos importante não nos limitarmos a só um estilo, então decidimos fazer algo absolutamente pesado, com muita melodia nas partes certas, e vocal de monstro pra complementar, mas creio que o caminho que estamos seguindo nas músicas  novas vão evidenciar bastante isso.

Humberto: Creio que hoje o que procuramos com a banda é aproveitar de tudo um pouco, pra tentar reciclar o que está sendo feito hoje, ou seja, estamos tentando fazer algo diferente do que já está sendo feito. Uma das coisas que contribuem pra isso é que todos na banda, cada um tem suas influências em outros estilos musicais e todos estão contribuindo com as suas influências pra tornar o som cada vez mais singular. Uma coisa é certa, o nosso som tem que ser pesado, mas temos que botar o nosso diferencial para que quando alguém escute nossa música ele, ao invés de falar que parece com tal ou tal banda, fale: esse é o som da Knightrider.

Valmar: Outra coisa que chama atenção no som são as pegadas e palhetadas. Acho que isso ajudou bastante pra diferenciar o som da gente.

 

O único CD lançado pela Knigthrider até agora foi a demo War, de 2004, já esgotada. Como foi sua receptividade pelos headbangers e, para quem não conhece, como é possível escutá-la?

Valmar:  A demo foi lançada em 2004 e teve boa criticas, a único critica negativa foi a respeito da gravação, e num site do Chile a respeito da capa. De resto, foi totalmente positivo, os zines, e o público em geral respondeu bem, alguns estranharam no inicio a proposta devido ao vocal gutural e guitarras melódicas. Mas, quando entenderam acharam muito legal. Fora os zines e o público, meu orgulho foi receber elogios do ícone dos anos 80, Piledriver, do Canadá. Atualmente, a demo está fora de circulação, embora tenha um link de download na nossa comunidade no orkut e no nosso myspace e no purevolume.



Quando sairá outro CD da banda? Já existe a idéia de gravar novamente, ou ainda é um plano remoto?

Valmar: Inicialmente iríamos gravar outra demo. Depois pensamos numa promo (que ainda pode vir a sair), mas resolvemos gravar o primeiro cd oficial da gente. Estamos compondo visando já a gravação. Devemos entrar em estúdio lá pra o final do ano.

Miguel: É um plano concreto, porém os recursos financeiros estão atrapalhando um pouco.

Valmar: Pois metal não rende grana, então ralamos dobrado, para pagar ensaio, pagar estúdio, comprar equipamento… Todo mundo passa esse aperto quando se tem banda, mas estamos correndo atrás. Paralelamente a isso, ainda esperamos participar de um tributo que vai ocorrer ao Overdose, ícone do metal nacional, junto com outras bandas da cena nacional como Drowned, Mad Dragzter, André Matos, Scars, Rosa Ignea e Dr. Sin.

Humberto: Inclusive a banda está aceitando ajuda e patrocínios (risos)… Estamos trabalhando muito para fazer um trabalho de qualidade, para agradar não só os fãs da banda mas também aqueles que curtem metal. Agora é esperar pois em breve a galera vai poder conferir o som da banda.


 
  
Quais foram os shows mais marcantes para a banda e por quê?

Valmar: Com certeza, foram pra mim o  Halloween Sabath, em Pilar, perto de Juazeiro, pela estrutura magnífica e profissional que foi dada às bandas, fora a viagem de 10 horas na companhia da Blessed in Fire e Metal War; o Maniac Metal Fight de 2006, pela ótima receptividade que tivemos pelo período em que estivemos parados e mais ainda no Night of Fire Rage II, onde tivemos uma ótima participação do publico nas nossas músicas. E pra fechar, também cito o Palco do Rock de 2006, que foi um ótimo show, numa ótima estrutura, pena que aconteceram tumultos e não pudemos terminar o set, e malmente tocar algumas inteiras… Mas agradeço ao pessoal da ACCR pela oportunidade que nos foi oferecida. Enfim, não quero desmerecer nenhum evento pois todos são importantes.

Humberto: Ressaltando o que Valmar falou, o show do MMF de 2006 foi o show que marcou a volta da banda aos palcos, e pra mim foi mais especial ainda pois foi o meu primeiro show com a banda. Agora o show do Night Of Fire Rage 2 foi espetacular a presença do público, a galera agitou muito e creio que toda a banda concordará comigo no que vou dizer: o ponto alto foi ouvir a galera pedindo as musicas da banda ao invés de ficar pedindo cover. Creio que isso é extremamente gratificante, pois mostra que todo aquele trabalho que você está fazendo está sendo aceito positivamente pelo publico.


Como veterano da cena de heavy metal de Salvador, você, Valmar, acha que hoje há melhores oportunidades para bandas como a Knightrider conquistarem seu espaço? Que melhoras você vê na cena?

Valmar: Creio que sim, pois temos muito boas bandas no cenário, bandas novas surgindo, um bom público. Creio que o único porém de hoje em dia sejam os espaços que estão se acabando, e as brigas que ocorrem nos shows, que muitas vezes, faz o organizador ou o dono da casa de espetáculos pensar duas vezes antes de pôr metal na pauta. Mas ressalto que o profissionalismo está se tornando mais em voga hoje, não só pelas bandas mas também pelos organizadores.

 

Quais são os próximos shows que a Knightrider fará e quais as expectativas da banda, agora com uma nova formação?

Valmar: Tivemos muitos convites para eventos desde o início do ano, quando estabilizamos a formação e agradeço a todos que lembraram da Knightrider. Por motivos variados, inclusive aí término de faculdade, composição, dentre outros, não pudemos aceitar. Mas os próximos eventos que estão certos de acontecer são o III Cajazeiras Metal Fest, onde tocaremos no dia 08/09, e a terceira etapa do Maniac Metal Fight em Outubro, com a data ainda em aberto. Mas iremos correr atrás de outros eventos tanto em Salvador quanto no interior, e, se tudo der certo, em outros estados. Quanto à estréia com a nova formação, a expectativa é a melhor possível, pois todos são bons músicos, e acima de tudo somos todos amigos! E as novas músicas estão bem legais, pesadas, espero que a galera curta, pois estamos trabalhando pesado nas composições.

Humberto: Bom, quanto à expectativa realmente é muito grande, com relação não só à nova formação, mas também pela apresentação de algumas das novas músicas que estamos compondo. Esperamos que toda a galera curta e que ganhemos novos fãs, porque são eles que fazem o verdadeiro show, sem eles não existiria a banda, então estamos torcendo para que toda a galera curta e agite os shows com responsabilidade e sem violência. Vamos apoiar o metal consciente pessoal!


Para finalizar, podem usar o espaço para mandar alguma mensagem para os leitores e para os fãs da banda.

Valmar: Em primeiro lugar, agradeço as pessoas que curtem o que fazemos, e gostam da banda. Afinal, quem faz o show não é a banda, e sim o público. E a todos que nos apoiaram, nossos ex-membros, nossos bookmakers…  E ao BahiaRock pela oportunidade de falarmos um pouco sobre o quê está havendo com a banda, pois com essas malditas mudanças de formação, estávamos parados, e muito putos com isso. Agradeço também aos novos membros da banda, sem eles o sonho teria acabado, e aos que acreditam no que fazemos, obrigado por tudo.

Humberto: Não vou repetir tudo que Valmar falou, mas acho que um grande sincero obrigado para os fãs e amigos da banda, por todo o apoio que eles deram, isso foi fundamental para banda se manter durante esses tempos dificeis e agora estamos nos esforçando para retribuir tudo isso. Valeu BahiaRock pela oportunidade que nos deram de falar um pouco sobre a banda e nosso trabalho, pois isso é fundamental para que todos possam conhecer a Knightrider. Agora é com a galera, comparecer os shows e curtir aí o nosso som.Valeu !!!

Valmar: A banda está ai, quem quiser entrar em contato com a gente pra saber mais, fazer contato pra show, estamos disponíveis. Nossos contatos por e-mail são: valolliver@yahoo.com.br

Aí estão também nossos links para quem quiser ouvir e ver algo da banda:

http://www.myspace.com/knightriderband

http://www.purevolume.com/knightrider

The Night of The Fire Rage II – 25/11/2006


Local: Idearium Bar

Bandas: Bravus, Knightrider,Blessed in Fire, Last Lotus

Data do evento: 25/11/2006

Resenha do show: http://www.bahiarock.com.br

por: Luciano Niclotti

Mais um sábado de show no Idearium onde bandas da cena heavy metal baiana juntaram-se para um “poket” festival: o The Night of The Fire Rage II, que reuniu duas bandas já conhecidas pelos headbangers mais antigos (Knightrider e Blessed in Fire) e outras duas da nova geração (Bravus e Last Lotus).

O evento teve boa estrutura, com um bom equipamento de som (apesar dos transtornos causados com o mesmo), o que rendeu aos presentes mais qualidade. Porem a organização pecou (como já é comum por aqui) na pontualidade sendo que o show teve cerca de 2 horas e meia de atraso.

Ainda era pequeno o público dentro da casa quando por volta das 22:30 sobe ao palco a banda Bravus. Após uma intro épica começa verdadeiramente o show com “Sequence of Fight”, música mais puxada para o power metal com pitadas de prog em que eles mostram entrosamento e qualidade. Continuam com um cover do Dream Theater tocando “War Inside my Head” e logo emendando com uma música da banda, “Last Memories”, que tem uma pegada mais prog e pesada lembrando Evegrey em alguns momentos. Seguem com “Killing Road” (Megadeth), e a progressiva “Flight on the hell”. Logo após anunciam “Seek and Destroy” do Metallica numa versão ainda mais pesada que levou os headbangers ao delírio. “Seven Keys”, música da banda, manteve o ritmo do show e para finalizar o vocalista Rafael Gonçolli anuncia um convidado: o cantor Marcos Cezar da banda Egregorian que sobe ao palco onde juntos cantam “Perfect Strangers” (Deep Purple) para encerrar o show em clima de festa.

Após alguns minutos era a vez da veterana Knightrider subir ao palco. Havia muita expectativa por parte da maioria do público por esta apresentação e a banda não decepcionou. 
Seu Thrash Heavy empolga e logo se abrem as rodas onde musicas como “Marching to Hell” e “Shinnig Day of Life” deram abertura ao show e agitaram bastante os headbangers. The Clown e Into the Pit (Fight) mantiveram o ritmo frenético. Mas o ponto alto do show dos caras, alias, não só do show como de toda a noite, foi o cover do Maiden “Fear of The Dark”. 
A musica (mesmo com alguns erros em sua execução) causou tanta emoção entre o publico que alguns mais empolgados subiram no palco e juntos ao vocalista Valmar agitavam e gritavam em coro, finalizando o show com chave de ouro.

Logo após veio a Blessed in Fire, que mostrou após uma intro com narrações digamos “soturnas”, um power/tradicional oitentista com muita energia e garra. O show era esperado, pois havia anos que a banda não tocava ao vivo e o publico foi recompensado por músicos dedicados e visivelmente apaixonados pelo que fazem tocando com a entrega esperada. Belo show!

Para encerrar a noite, após alguns problemas com o som, entra em cena a banda Last Lotus com seu estilo mais cadenciado em que existe uma divisão vocal entre o “gutural” do vocalista Ítalo e os vocais limpos e “melancólicos” da vocalista Juliana Yamí. A banda começa o show com “Roaming in The Abyss” e seguiram com composições próprias como: “Symphony of Destruction” e “Into Your Mind”, em que eles mostram-se bons no estilo que adotaram, Destaque para o tecladista Erick e a dupla de guitarristas que mostra coesão, bons riffs e solos. Seguiram com problemas técnicos, sendo interrompido várias vezes, o que gerou certa impaciência em alguns dos presentes, mas por cima das dificuldades a banda consegue seguir seu show com “Beyound the Gate of Catedral” e “Last Lótus”. Os músicos em sua maioria são jovens e apesar de algumas falhas nos vocais (coisa que pode ser melhorada com o amadurecimento musical) a banda consegue fazer um show legal que se encerra com “Holy True” e faz os headbangers saírem satisfeitos do local. Quando já havia passado das 03:00 da madrugada de domingo, encerrou-se mais um evento de heavy metal underground, com todos os ingredientes que estamos acostumados: atrasos,   problemas técnicos,  muita diversão, público empolgado e boas bandas.







MANIAC METAL FIGHT II 4ª ETAPA – 11/11/2006


Local: Idearium Bar

Bandas: Draconi, Burning Heart, Knightrider, Morbid Dreams

Data do evento: 11/11/2006

Resenha do show: http://www.bahiarock.com.br

por: Aguirre Talento 

Um sábado extremamente chuvoso, com direito a relâmpagos e trovoadas, não impediu a realização da quarta etapa do Maniac Metal Fight. Mas certamente impediu muitos de irem ao show. Uma hora depois do horário marcado para o início e o Idearium estava bastante vazio, não totalizando nem cinqüenta pessoas. A primeira banda teve que começar a tocar assim mesmo, porém pela metade do seu show já havia chegado mais gente, contabilizando no final cerca de 110 pessoas.

A Draconi foi a primeira banda da noite e, quem já a conhecia, se assustou ao vê-la no palco. Não havia tecladista e a primeira música, Super Nova, foi tocada com o baixista Rui nos vocais. Depois disso, foi apresentado o novo vocalista, Bruno Kucera, chamado ao palco para continuar o show da banda, agora com Silver Sky, música com um refrão bastante pegajoso. Soldier of Evil, nova composição, foi a próxima, com riffs ao estilo heavy tradicional e um refrão que lembra as canções de Dio. A essa altura, o novo vocalista já havia mostrado sua boa perfomance, vindo adicionar qualidade à banda. Seguiram com After Effects, presente na demo Into The Valley of Death. Depois veio Power Cross, uma música épica com 13 minutos de duração, variações na parte instrumental e ainda uma performance cênica de Bruno Kucera. E eis o primeiro cover da noite, mas que mantém o ritmo do show: Powerslave, do Iron Maiden, bem executada pela banda, mostrando seu bom entrosamento. Então mais uma música da demo: Back to Andoria, na qual o vocal entra no momento errado, mas depois se corrige. Como ainda havia tempo, a Draconi finaliza seu show com Crazy Train, um clássico de Ozzy Osbourne, com direito a diversos improvisos. Apesar dos problemas com integrantes, nessa apresentação a banda mostrou estar bem afiada e entrosada.

Depois foi a vez do hard rock da Burning Heart agitar a noite, em uma apresentação com mais covers do que músicas próprias. O show teve início logo com The Sinner, música de autoria da banda e cantada por vários dos presentes, graças à sua linha vocal contagiante. Logo em seguida, uma para levar os fãs de hard rock à loucura: Fool For Your Loving do Whitesnake. Depois tocaram 18 and Life, do Skid Row, cantada por uma boa parte do público. Continuando com os covers, Sometimes do Dr. Sin. O vocalista Lucas Mayfrey se equipa de um violão para tocar a próxima música, Your Song, de autoria da Burning Heart. Uma canção mais para o heavy metal deu continuidade ao show: Tattoed Millionaire, de Bruce Dickinson. E então veio uma música que poderia fazer os headbangers mais ferrenhos torcerem o nariz, mas surpreendentemente levou grande parte do público a pular e cantar junto: You Give Love A Bad Name, de Bon Jovi. Logo depois, Fábio da Animus Necandi foi chamado para tocar a música seguinte, Walk In The Shadows do Queensryche. O show encerrou-se com a música Youth Gonna Wild, do Skid Row, animando bastante o público. Um bom repertório de covers, mas o que mostra a qualidade de uma banda são suas músicas próprias, que nessa apresentação foram apenas duas. Falta à banda explorar mais seu potencial.
 
E para dar mais peso ao show, subiu aos palcos a Knightrider, com seu thrash metal influenciado pelo heavy tradicional. 

Uma introdução de CD demorada demais precede a primeira música, Marching To Hell, rápida e agressiva, agitando bastante o público logo de início. Em seguida tocaram duas músicas da demo War, The Clown e A Shinning Day Of Life, ambas já conhecidas por vários dos headbangers presentes. E veio o cover Into The Past, composição de um projeto do Rob Halford chamado Fight, que empolgou mesmo quem não conhecia a música. 

Voltando ao seu repertório, a Knigthrider leva In Nomine Patri e Wartales, duas músicas com pegada thrash que mantêm a roda animada. 

Godforsaken seria a próxima, seguida de um cover para encerrar o show: Fear of the Dark, do Iron Maiden, com um erro na transição da parte lenta para a parte rápida. 

Apesar disso, a banda mostrou um show competente de thrash metal, não deixando os espectadores pararem de bater cabeça ou digladiar.

O encerramento da noite ficou a cargo da Morbidreams, que faz um doom metal com influências de death e foi uma das finalistas do Maniac Metal Fight I. Enquanto a banda tocava, seria apurado o resultado da votação, para ser anunciado ainda durante seu show. Começaram com Gods Of Ancient, música lenta com um andamento bastante doom metal. Depois Prisoner of the Fear, que tem partes rápidas e variação entre vocal gutural e lírico. Seguiram com Black Tears e a banda então pediu ao baterista Júnior (que não é o baterista oficial da Morbidreams) que mostrasse um pouco de sua habilidade, ao que ele responde com um solo de alguns minutos.

E eis que é chegada a hora de anunciar o resultado da votação. A vitoriosa foi a Burning Heart, com 44 votos, seguida pela Draconi com 36 e a Knightrider com 28. Curiosamente, a banda que venceu esse Metal Fight foi a que tocou mais covers, tendo mostrado pouco de seu trabalho próprio, mas mesmo assim recebendo a maioria dos votos. Se o evento é feito para revelar bandas novas do underground, elas deveriam se preocupar mais em mostrar suas composições, para conquistar assim seu público através de suas músicas, e não das de outras bandas.

Ainda havia tempo para a Morbidreams tocar mais algumas músicas. O show tem continuidade com Destroyed Passion, surpreendendo pelos guturais da vocalista Amanda. A última música foi Bloody Heart, encerrando assim as eliminatórias do Maniac Metal Fight II, durante as quais foram dadas chances de que bandas pouco conhecidas no cenário baiano de metal mostrassem o seu trabalho. Ainda será realizada a etapa final da competição, para finalmente ser escolhida uma banda para tocar no próximo Maniac Metal Fest.


Cajazeiras Metal Fest (blogdodez, Jornal Atarde - Set/2007)

Cajazeiras Metal Fest (blogdodez, Jornal Atarde)

http://blogdodez.atarde.com.br/?p=3189
Published by on 9 de setembro de 2007
Danilo Fraga

(Os créditos das fotos são de Danilo Fraga e da assessoria do evento)

No mundo todo, não há lugar menos provável para a utilização de camisetas pretas, calças apertadas e coturnos do que o Brasil. No Brasil, não há estado menos indicado para o metal que a Bahia, a terra da axé-music. E, na Bahia, não há bairro mais estranho para rolar um show de metal do que Cajazeiras. Não é?

Não, está tudo errado. Cajazeiras tem uma das cenas de metal mais fortes de Salvador. É o que mostrou nesse final de semana mais um edição do Cajazeiras Metal Fest, agora na terceira edição. Em dois dias de evento, foram 16 bandas locais, que arrastaram até a Associação dos Praças da Policia Militar (Boca da Mata), nessa sexta e sábado, algumas centenas de pessoas. “A primeira edição do festival contou com 400 pessoas, a segunda 600, nessa a gente ainda não contou, mas esperamos superar as anteriores”, explica Hecton Carvalho, baterista da Thelema e um dos organizadores do evento.

Esses aí são Danilo e Hecton, os responsáveis pelo festival.

O começo - O Cajazeiras Metal Fest tem uma história inusitada. Em 2004, num Festival de música escolar com várias bandas de estilos musicais diferentes, estavam duas bandas de metal, a Mensageiro do Caos e a Thelema, ambas de thrash metal. No decorrer das apresentações destas bandas, ocorreram diversos problemas técnicos intencionalmente gerados pelo operador, devido às músicas executadas não agradarem parte do público presente, inclusive o operador de som. Insatisfeito com o ocorrido, Danylo Pontes, vocalista da Mensageiro do Caos montou um projeto para a realização de um festival de metal em Cajazeiras. Ele então resolveu chamar seu amigo Hecton Carvalho, baterista da Thelema.
“O motivo do festival acontecer em Cajazeiras foi pelo grande número de fãs de Cajazeiras que se faz presente nos shows de Metal de Salvador em outros bairros, com dificuldade de deslocamento e para realizarmos um evento do gênero nesse bairro maravilhoso. É o maior bairro da américa latina”, explica Hecton.
Esse ano, entre as bandas que se apresentaram estavam Cruzadas (heavy metal), Aqueronte (doom metal), Dryad (power metal), Keter (trash e death metal), R.E.S.T. (trash), Soul Wind (heavy metal), Portal (heavy metal), Satany Litany (black metal), Hate Devastation (trash e death metal), Dimensões Distorcidas (trash metal), Mental Suffering (death metal), Metropolis (prog metal), Knightrider (thrash metal), Tahirãa (black metal), Fullminant (trash metal), Natio Morto (gothic e doom metal).


As garotas fazem charme durante a apresentação da Dimensões Distorcidas, à direita Ana Paula, à extrema direita, um cabeludo bangueando.
O público - Eu cheguei lá de camisa branca e até me arrependi quando vi aquele mar de camisas pretas, aí eu resolvi falar com as pessoas. “É a primeira vez que eu venho no Cajazeiras Metal Fest, eu sempre ouvi falar do festival, mas nunca vim. Meu pai nem sabe que eu estou aqui”, conta Ana Paula, 18, que é estudante. “Na escola o povo escalda porque eu gosto de metal, diz que eu sou doida, vagabunda. Mas eu mando todo mundo ir a merda, rock and roll”, completa.
Mas a história mais interessante é a de Simona, 18. Ela é de Feira de Santana, mora em São Paulo, está em Camaçari e veio para o festival. “Daqui eu vou para o Rio de Janeiro, depois Minas, Bolívia e depois Venezuela, tudo para ver show de metal”. Ela é recepcionista de um hotel em São Paulo e adiantou as férias para vim ver o festival em Cajazeiras. “O metal daqui de Salvador é muito bom, eu acompanho desde criança. É um dos mais extremos do mundo. O pessoal é muito amigo, uma família, mas também é um dos mais extermos. Eu adiantei as férias só por causa disso.


Essa aí é Simona, ela era uma das cinco pessoas de branco no festival (eu contei). “A camisa branca é melhor porque destaca o logo da banda que você quer mostrar”, garante.

Essa é uma entrevista, no Soterópolis, com Hecton e Danilo sobre o Cajazeiras Metal Fest 3.

KNIGHTRIDER no XII PALCO DO ROCK – 2006




KNIGHTRIDER no XII PALCO DO ROCK – 2006 – 26/02/2006
Posted in Event Reviews on July 30, 2009 by knightridermetal
Local: Praia de Piatã, Salvador, Bahia

Bandas: Knightrider, varias outras

Data do evento: 26/02/2006

Resenha do show: http://www.accrba.com.br

por: Redação – CLEBER REBEL / Auxiliar – Bia Rebel / Revisão e Considerações Finais – Gabriel Amorim e Sandra de Cássia

TEXTO RESENHA DO PALCO DO ROCK 2006

Após uma longa espera, que durou 5 anos, o Palco do Rock retorna ao seu formato original, fazendo jus ao nome. Essa luta não poderia acabar. A ACCRBA , mantendo os contatos com a atual administração da cidade do Salvador desde o início de sua gestão (2005), conseguiu a viabilização de toda estrutura necessária para que o nosso Palco do Rock pudesse voltar ao seu formato original.

Com 30 bandas, sendo 18 da capital e 12 distribuídas entre interior, RMS e outros estados, o Palco do Rock foi um sucesso novamente. O público compareceu (aproximadamente 7 mil pessoas por noite) e fez uma grande festa Rock and Roll durante 4 dias de Carnaval. O carnaval soteropolitano tende a sempre ser marcado por nossa pluralidade e rock correndo aos montes na nossa veia.

DIÁRIO DE SHOWS

DOMINGO 26/02:
A banda RADIOZUN abre a noite. Performáticos, não abriram mão do rock and roll e mostraram boas canções além do cover da banda Audioslave. O vocalista chama bastante atenção pela sua performance mas foi o baixista quem deveria ter roubado a cena. Dono de características bastante roqueiras, o “bass player” detonou, unindo performance e técnica apuradas. A banda é mais uma realidade no cenário, apesar do pouco tempo de estrada. Merece sucesso se esse for o intuito.

Graças ao trânsito caótico de Salvador, o show da banda SLOW atrasou e isso pesou na sua apresentação. Com o tempo reduzido, a banda, que dispensa comentários, comportou-se muito bem no palco. Destaques para as músicas “Killer Mermaid”, dos velhos tempos de banda e o cover de “Tom Sawyer”, do Rush, que merece uma atenção especial para a performance de Joel Moncorvo, baixista que divide-se, hoje, entre 3 trabalhos com bandas além do seu projeto solo. É indiscutível a qualidade sonora da SLOW. Seu guitarrista, Ricardo Primata, além de gentleman é exímio guitarrista, tendo seu cd solo, Ritmia, como um dos melhores do ano por revistas e sites especializados. Riffs poderosos e grande estrutura sonora. É assim que podemos identificar o som da SLOW, eles vão além do metal, muito além do rock, muito além de todos os rótulos.

Desconhecida da maioria do público baiano, a banda paulista C-REAL trouxe nas bagagens muito peso e distorção unidos à uma sonoridade única e visceral. Misturando teclados, percussão e distorção, fizeram um som que pode ser definido como new metal, mas não vou ficar rotulando disso só porque o som é pesado. É música. Bem feita e de muita qualidade. A banda se recusou a tocar covers, o que, de certa forma desagrada aos pedintes, mas faz da banda cada vez mais responsável por passar suas músicas adiante.

Os anos 80 voltaram. Utilizamos a máquina do tempo e fizemos um movimento punk. PASTEL DE MIOLOS chegou trazendo muito hardcore oitentista. São tantas influências positivas que é bastante difícil enumera-las. Também, não seria preciso citar as bandas que influenciaram a PASTEL DE MIOLOS. Curioso foi, nas primeiras músicas, a 5ª corda da guitarra de Álisson partiu e, como não havia encordoamento reserva, foi assim mesmo, na atitude. 

Mas, atitude, quem teve mesmo foi o Fábio Dórea, da banda MACULA que vinha do Ceará para mostrar seu som de influências roqueiras e “mpbísticas”. O cara correu até onde estava hospedado, conseguiu a corda para a guitarra e voltou em incríveis 5 minutos. Ao tentar ajustar a corda ao tom Lá, percebeu-se que estava afinada sem nenhum recurso eletrônico nem auditivo, pois não dava nem pra ouvir. Foi só apertar e… pronto! Estava afinadíssima para continuar o hc. Deve ter sido as mãos de São Rock.

Para falar de MACULA, prefiro desvincular a imagem de Fábio, guitarrista e vocalista, e focalizar somente a música. Fabinho é um cara de bem com a vida e simples por demais. Quanto à sua música… “ Fiquem aí mesmo, não precisa vir aqui pra frente, não”. Essas palavras já dizem tudo. Um som que não aquele peso anterior, mas que traz qualidade excelente de arranjos e carisma. Uma banda tão boa que não consigo relacionar com o mercado. Tenho medo do que o mercado pode fazer com os caras.

Peso e melodia. O anúncio que indicava a banda DIMENSÕES DISTORCIDAS como metalcore, cometia esse equívoco. Não é só isso e pronto. É muito mais. A qualidade de seus músicos é incontestável. Um vocal poderoso e forte e uma bateria matadora (no bom sentido, se houver). Tudo isso já lhes rendeu diversos comentários na mídia especializada e pode render ainda mais. Banda que tem público e toca com amor à sua música. DD de parabéns.

Agora, voltando à modernidade, um pouco de hc melódico. ESKARAVELHO, banda que já tem uma longa data no rock and roll baiano, trouxe para o PDR o que há de melhor no hc melódico nacional. Não dá pra entender como muita gente perde tempo com os “cpmenautasb5” da vida. Salvador possui qualidade tão elevada em diversos estilos e o hc melódico tem representantes variados com excessos de qualidade até. A banda ESKARAVELHO é uma delas e fizeram um grande show, digam o que disserem…

Para encerrar mais um dia de Palco do Rock, KNIGHTRIDER. Thrash e Death em estado de graça…ou treva. Uma grande banda que, infelizmente, precisou parar em várias músicas por causa das brigas que um pequeno grupo de imbecis insistem em travar. Cortar um cover do Kreator é cometer o suicídio, mas diante das circunstâncias, foi fundamental. Uma boa banda não precisa disso. Seu público fiel também não. 

A banda mostrou músicas da demo WAR além de músicas de tempos passados. Bastante coesa, a KNIGHTRIDER destaca-se, como as outras bandas de metal, pelo qualidade técnica de seus músicos. 

Vocal detonando os tímpanos, baixo e bateria perfeitos. Mais uma vez, digo: grande banda que não merece ser desprezada pelos boxers de plantão, eles perderam o show, a banda mostrou tudo que pode e ainda terminaram mais cedo que o horário devido. 

Fica essa nota de repúdio aos brigões.